Hoje acordei triste. Mas não triste como sempre, hoje minha tristeza é completa. Uma tristeza maior que eu possa entender, aceitar.
Aceitar que essa tristeza tem razão de ser.
Estou triste por não entender o significado dessa tristeza. Ela invade meu ser e por mais que queira livrar me dela, não consigo, sucumbo. Me entrego a essa dor, que é maior que possa suportar, por um segundo deixo de respirar.
Essa tristeza é feita de enganos, desilusões, decepções, frustrações, ausência de otimismo e alegria.
Sou triste ou estou triste? Não sei explicar.
Estou dentro de mim e procuro, qualquer sinal de vida ou de vontade de vida.Não encontro, então entristeço mais.
Onde estão eles? Os amores, os sabores, os momentos de prazer e alegria?
Então me lembro do sorriso feliz de meus filhos. Ah sim! Esses são minha alegria! Mas imediatamente após me lembro da angustia do futuro incerto. Dos medos que me invade todos os dias. E volto a ser triste, tudo de novo...
Cadê a alegria? Foi embora pra sempre? Ou está tão diferente que não possa vê-la?
Cadê a vontade de ir, de fazer, de acontecer, de viver? De espalhar alegria, fé, coragem, entusiasmo, otimismo, vontade?
Procuro uma mão, uma solução. Peço socorro que ecoa no vazio, só ouço minha voz...
Onde estão meus amigos, meus vizinhos, meus parentes... meus pertences.
Onde estão vocês que podem me olhar e me ver? Será que existem, ou é apenas um pensamento da minha mente triste, que insiste em pedir que existam, que me olhem, que me vejam, que me entendam e me compreendam... que me aceitem. Acariciando meu ego, meu ser, meu viver.
Pertenço ao Mundo, não tenho o meu próprio, não o construí, será que é aí? Que está a razão da solidão? Que me invade sem pedir permissão, na contramão da minha vontade, impedindo minha luta.
Ah, essa luta! Como me machuca. Estou toda rasgada, furada, despedaçada. Cadê meu socorro? Quase morro...Devo continuar a batalha sem fim... Dos porquês sem resposta, dos dias iguais, das mesmas histórias, dos meus rivais... Aqueles internos e eternos, os externos não dão paz. Que paz? Não sei o que é isso, não experimentei, também o amor, o dei e o dou... me disponho a amar sem parar, mas pra que? Sem ter quem me dê?
Nessa loucura de vida e de morte, sem sorte... nem pra viver, nem pra morrer, só estou a espera na janela, que ela (tristeza) se vá e me deixe chorar.
As lágrimas limpam, lapidam a dor, transformam a frágil areia na sólida ponte para um novo começo...
Recomeçar... Dizia Drummond, que é necessário, mas onde está? A coragem de passar pelos mesmos caminhos de espinhos, sabendo que irão machucar, não a pele macia mas as feridas abertas, a carne viva que não consegue curar...
Então, peço a vida que me dixe ir e tentar, mais uma vez e tentar outra vez. Dessa vez diferente, do meu jeito, sem pedir permissão... A Deus peço força, que me estenda as Mãos e segure as ondas, os ventos, a tempestade que me impedem a passagem, dessa minha vida infeliz para uma nova realidade...
Será que a terei? Procuro ter fé e se é essa Sua vontade, meu único e amado Pai, vou refazer, conforme minha Fé, um novo começo.
Me ponho em pé! O resto é Contigo, que é meu Amigo e sei que me ouve... e nessa quase oração te peço perdão e me entrego de novo, ao seu poder que me ajuda a vencer!

Muito Bem Vindo(a)! Aqui estão alguns textos de minha autoria e de autores que considero importantes para a construção de nosso Ser e evolução de nossa Alma. Escolhidos a partir da visão de que estamos aqui,na vida, para transformar e sermos transformados. Aqueles que tem "olhos de ver" poderão, mais que compreende-los, aceitá-los e guarda-los no coração. Faça as leituras com o coração aberto para o novo e para a transformação. Que a Graça de Deus e nosso Senhor Jesus nos ilumine Amém
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
SUGESTÕES PARA QUEM SOFRE (Arthur da Távola)
Experimente olhar tudo em seu fluxo feito de conexões e desconexões eternas e começará a compreender a complexidade da tarefa de viver. Vida é o drama criativo da existência. Existir e insistir será sempre problemático. Impõe cautela, acuidade, observação, ausência de plenas respostas. Viver dói, mas cura. Apesar do erros. Repare em tudo o que começa a dar certo dentro de você, compatibilizando seu ser com a sua vida. Prepare-se para o que começa a se encaminhar para o que é bom em você! Seja capaz de aceitar e também enfrentar tudo de melhor que tem. É preciso força e coragem para aceitar o bem que mora em nós. Coragem serena, não arrogância. Prepara-se para a sua capacidade de amar, para sua melhor beleza, para fazer cada vez melhor o que você sabe, seja quindim, amor, coleção de selos, estudos transcendentais, harpa, pipoca, sinuca ou cirurgia ocular. Prepara-se para dar certo. Para ser querida. Para merecer o amor que teme. Aceite a pluralidade da vida. Somos vários num só e há muitas verdades no mundo, todas precárias. “Há tantas religiões quanto pessoas” (dizia Ghandi). Há tantos métodos quanto indivíduos. Experimente descobrir e até, se for possível, aceitar a visão da verdade que impulsiona o seu adversário e anima a luta de seu inimigo. Ouça o que ele tem a ensinar ainda que sob o manto da maldade ou da injustiça. Pense em todas as direções, com mão e contramão em cada estrada. Repare que só cresce e melhora quem entra, enfrenta e aceita o seu pior. Abra-se sem receio para tudo o que seja compreensão, até do que nunca foi nem será entendido. Aceite a complexidade que faz a vida e anima o homem a se agitar neste mundo, buscando realizar o que nunca conseguirá plenamente, mas lhe dará o alívio do dever cumprido uma das grandes Graças de Deus. (Arthur da Távola)
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Texto de Dr. Moorehead
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos raramente, esquecemos até que Deus existe.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… Ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado. Dr. Moorehead Enviado por Chrys Funari
SER...
HUMANO
Se buscarmos no dicionário encontramos vários sinônimos, significados para o verbo SER.
Vamos começar por estes:
- Exprime a realidade;
-Aquilo que é ou existe;
- O ente Humano;
- Existência, Vida.
No mesmo dicionário encontramos a definição para HUMANO:
- Bondoso, Benfazejo (que gosta de fazer o bem), Compassivo (indica compaixão).
Segundo os dicionários podemos concluir, simplesmente então que:
Ser Humano significa "A existência real no ente humano de bondade e benignidade".
Mas é isto que somos realmente? Ou ainda.
É isto que nos permitirmos ser?
Vamos do início, então.
Nascemos frágeis, dependentes e inconscientes.
Aprendemos com o exemplo das impressões e atitudes que vemos durante o longo processo do crescimento. Anos: 15 ou 20 ou até mais dependendo de cada um, para concluirmos que chegamos a idade adulta. Quando criança, por conta da inocência,que significa ausência de consciência, ou ainda ignorância do mal, pureza, exercemos a plena atitude de ser Ser Humano.
Não há maldade intencional, não há vingança, não há ódio, não há nada que prejudique a capacidade de amar, perdoar, doar.
Passam-se os anos e com eles a lucidez. Tornamo-nos loucos desvairados em busca de "sonhos" "objetivos" "metas" "felicidade".Chega a amnésia, e em nome destes, que buscamos, vamos nos perdendo de nossa natureza e, contrariamente ao início de nossa existência, deixamos o mal assombrear a alma e como consequência os olhos e vamos agindo por desconfianças, amarguras, vinganças, desamor, maldade, injustiça.
"A maldade está nos olhos de quem vê". Pura realidade.
Porém, atrás dessa nuvem do "mal", que cultivamos durante toda a vida, está lá; intocável e imortal, a primeira pessoa que chegou aqui antes de mim e de você.
Está lá, linda, resplandecente e muito muito feliz, mais do que qualquer sonho ou objetivo ora alcançado pode proporcionar.
A minha e a sua criança está dentro de mim e de você. Ela não morre e nunca morrerá. Está sempre dentro de nós em nosso âmago.
Seremos felizes o dia em que deixarmos de ser adultos e nos tornarmos mais uma vez crianças.
Então, veremos a Deus vivendo a felicidade na essência e plenitude de seu significado.
Você está pronto para tornar-se HUMANO?
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